Khaby Lame, maior influenciador do TikTok, deixa os EUA após prisão
A equipe do influenciador, que ainda não comentou publicamente o caso, informou que ele já deixou os Estados Unidos conforme acordado com o ICE

O influenciador digital Khaby Lame, fenômeno do TikTok e considerado um dos criadores mais bem pagos do mundo pela Forbes em 2024, foi detido por autoridades de imigração dos Estados Unidos na última sexta-feira (6), no aeroporto internacional de Las Vegas. O motivo foi a permanência irregular no país, após o vencimento do período autorizado pelo visto.
Segundo o ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA), Khaby, que tem nacionalidade italiana, foi notificado por ter excedido os termos do seu visto. Ele foi liberado após receber autorização para deixar o território norte-americano voluntariamente, procedimento conhecido como “saída voluntária”, que evita a abertura de um processo formal de deportação.
A equipe do influenciador, que ainda não comentou publicamente o caso, informou que ele já deixou os Estados Unidos conforme acordado com o ICE.
Khaby Lame se tornou conhecido mundialmente por seus vídeos curtos e silenciosos em que ironiza soluções complicadas para tarefas simples, usando apenas expressões faciais e gestos. A produção dos conteúdos começou em 2020, durante a pandemia, após ele perder o emprego e voltar a morar com os pais.
Desde então, sua carreira tomou proporções internacionais: com mais de 162 milhões de seguidores no TikTok, ele se tornou o criador mais seguido da plataforma e firmou parcerias com marcas como Sony Pictures, Hugo Boss, Fortnite e o Walmart, onde comercializa sua própria linha de produtos para cozinha.
Além de influenciador, Khaby é embaixador da Boa Vontade da Unicef e já apareceu em conteúdos ao lado de celebridades como Carlos Sainz Jr. e Vinícius Júnior. Em 2021, foi reconhecido com o Prêmio da Associação Nacional de Jovens Inovadores da Itália (ANGI).
A detenção ocorre em um momento de endurecimento das políticas migratórias nos Estados Unidos, sob diretrizes defendidas pelo ex-presidente Donald Trump, que voltou a criticar a imigração ilegal e reforçar medidas de deportação em massa e fiscalizações ampliadas em aeroportos e fronteiras.